Um dia inteiro para ... nada fazer

Acordo ás 9 da manhã para ir para a grande estância do ensino superior português.

Perdão. Onde se lê "grande estância do ensino", leia-se "grande distância para o ensino".

Depois de 1 hora de transportes chego ao destino.

Começa-se a trabalhar... ou seja: a olhar para o trabalho.

Começam a doer os olhos de tanto olhar.

Abre-se a internet e dá-se um saltinho ao Universo 9, um viciante jogo de conquistas espaciais que não levam a lado nenhum, mas em comparação com o trabalho que se devia estar fazer ao menos este desvaneio da responsabilidade ainda dá direito a uns sorrisos.

Desliga-se a internet e a abre-se a memória descritiva do trabalho, que trás à memória a dor de olhos...

Como a dor é psicológica... desliga-se o trabalho e abre-se a internet...
É só para navegar um bocado... Começam os sorrisos, um anúncio anunciando mulheres que procuram homens, dá aso a muitos sorrisos e gargalhadas

"escreve dotado..."
"isto paga-se..."
"um mês grátis..."

Mais um dia produtivo na escola de elite de Chelas...