Vem aí o Carnaval

Confesso que não estava muito entusiasmado para ida á serra da estrela, durante 3 dias, contudo diverti me como já a muito não me divertia á muito tempo. Depois de tanta curva e contra curva com pouca visibilidade, foi chegar e começar logo a brincar na neve, sem saber onde estávamos. Só no 2º dia é que verificamos que estamos num meio de uma rotunda, em plena Torre. Esse dia foi muito divertido, fartamo-nos de fazer skicu, enfim apesar do frio e de estar todo molhado, continuávamo-nos a divertir.

Mas se os dias foram fixes as noites também a 1º noite foi a noite do pijama party com muito vinho e whisky, falamos de vários temas entre os quais o aborto, para variar. A 2º noite fomos conhecer a noite de Manteigas onde pela primeira vez tínhamos um bar só para nós. E uma pista aberta só para nós, ou seja, uma festa privada no meio da Serra, onde tínhamos tudo e tudo bastante barato. Acabamos com uma luta de almofadas, em casa, entre sexos, apesar de estarmos em inferioridade, ganhamos a luta e … um pedido da dona de casa para não partirmos a casa toda, enfim efeitos secundários do álcool, de Manteigas.

O 3º dia foi a despedida da torre, para variar com muita neve e com recordações, ” queijos piquenos, a 5 euros” á mistura e com um almoço muito invulgar na Garganta do Inferno. Um situo muito giro para visitar na Serra. A noite acabamos na casa de umas amigas nos Olivais para tomar um chá quente e umas bolachas, coisa de gaijas..

Depois de uma viagem tão cansativa foi preciso um tremor de terra para acordar ás 10:30, pensava que estava a sonhar mas não, efectivamente estava mesmo tudo a tremer.

Mais uma semana de trabalho escolar, com uma apresentação á mistura e 3 directas para acabar um mega trabalho de instalações eléctricas com entrega para sexta. Para comemorar a conclusão mais um momento divertido no Bairro Alto. Apesar do mau tempo de Lisboa já estávamos habituados devido á Serra.

Vem aí mais uma temporada de festividades, agora em Torres, vão ser de certeza mais 3 dias cheios de situações que devem ser recordadas nas nossas vidas.

Poderia ser 4 dias mas devido a um problema familiar tive de ficar em casa este Sábado. Mas vem ai o Carnaval e vou estar mais alguns dias fora…

Aproveito este espaço para felicitar por mais um aniversário da Sílvia, a mulher da vida do Trapy.

A ela desejo muito anos de vida…

No Sim ou no Não

Depois e um mês carregado de exames onde praticante não fazia mais nada a não ser, estar sentado agarrado aos livros. E depois ter dado um passo bastaste importante na minha vida estudantil, ou seja ter feito o exame inglês com 12 valores e a apresentação em inglês com distinção. Agora vou reflectir para a Serra da Estrela.

Amanha de manha parto e só volto Domingo. Dia de votar no sim ou no não.

Apesar de ter a minha ideia definida em relação ao que vou votar, não a vou divulgar ate ao dia do voto. Penso que esta campanha está a ser muito mal orientada. Esta campanha mais parece uma luta partidária, onde os principais lideres aparecem disfarçados nas campanhas. Dizendo que são só mais um cidadão comum a divulgar a sua ideia. Ou seja a exercer uma forte influencia nos cidadãos com menos certeza do que pensam, falta de conhecimento e pouca auto estima. Essas pessoas que dissem que estam só a divulgar os seus ideais, tem o seu direito de o fazer, contudo penso que estam a enganar e a influenciar quem tem menos capacidade de pensar por si..

Enfim em campanha deveria ser um instrumento de ensino e divulgação dos prós e contras de cada um dos lados e cada pessoa no seu intimo ver para qual dos lados pesa mais. Se for igual ai existe uma outra opção, nulo. Mesmo que a sua decisão vá contra a opinião das massas e acreditem que uma pessoa tem um grande carácter se conseguir fazer isso devem votar com consciência do que estam a fazer.

Mas como isso não esta acontecer, vamos ver onde esta luta vai dar. Se os liberais de esquerda ou se os conservadores de direita, se os jovens revolucionários se os pais religiosos. Quem vai influenciar mais?

Deixo aqui o meu apelo que pelo menos que se dignem a votar. Porque como é de costume só damos valor aos nossos direitos quando nos são tirados. Como por exemplo no pilão só demos valor á mesa de snoker, quando os soldados a tiraram e arranjaram-na e deram o seu devido valor.