quarta-feira, março 15, 2006

Vai um livro e um filme?

Já repararam na dissemelhança entre as estórias dos livros e dos filmes. Nos filmes, por norma as estórias findam sempre em bem, o mau morre e o bom fica com a miúda gira, nos livros o final é quase sempre desgostoso.

O que proponho é uma inversão desses desfechos, suponhamos que os finais dos filmes são tristes e o dos livros “viveram felizes para sempre”.

Ora suponhamos:

Filmes que podiam ser Livros:

O Titanic – o final livro seria: O Iceberg afundou-se após chocar com as hastes do namorado da miúda que o Di Caprio andava a ensinar a voar. O Leonardo Di Caprio sobrevive e torna-se actor, é das maiores tristezas a que um homem pode assistir, ver o Di Caprio a representar.

E Tudo o Vento Levou – final livro seria: Havia um tornado que levava mesmo tudo, levava o realizador, o produtor, os maquilhadores, levava até as fitas gravadas. Nunca chegou a haver a estreia do filme.

Música no Coração – final do livro (versão Hard Core) seria: a cantora (ama) tinha relações sexuais com os filhos adolescente do chefe, apareceu a PJ e levou-a para a prisão, os adolescentes confessavam os actos e identificavam a “casa de Elvas” por fotografias. Acabava o livro com um automóvel a passar junto da Judiciária a apitar “Bibi…Bibi…Bibi”.

Garaganta Funda – versão livro (exemplo de um final feliz) seria: o livro (era filme mas agora é livro) ganhava o prémio Nobel de Literatura, considerado por muitos o melhor livro de sempre. Saíam Decretos Leis pelo Mundo fora a tornar o livro obrigatório no secundário, em Portugal substitui a “Aparição”, os alunos portugueses começam a interessar-se por leitura.

O Resgate do Soldado Ryan – final livro seria: Os soldados morriam todos no desembarque da Normandia, o livro tinha só meia dúzia de páginas, era maior o Prefácio que o próprio livro.


Livros que podiam ser Filmes:

A Pérola – final filme seria: O pescador vendia a Pérola, comprava armas e recrutava um exército particular, tornavam-se Sr. Ditador, Sra. Ditadora e Ditadorzinho Júnior da Ilha.

A Aparição – final filme seria: O sócio não pensava tanto em “cu de Judas a Fugir das botas” dedicando o tempo a pensar na miúda e havia sexo com fartura, até o velhote conseguia engravidar de novo a Maria. O lavrador não se enforcava porque descobria um novo oficio a dar aos seus grossos dedos, tornando-se actor, o seu primeiro filme leva uma bola vermelha no canto e tem por título “com esta língua e este dedo não há mulher que me meta medo”.

O Velho e o Mar – versão filme seria: Afinal o pescador não tinha pescado um atum mas sim uma sereia, a sereia não era comida por tubarões, mas ao chegar à ilha os pescadores vieram todos conhela (mistura de conhece-la e de comê-la), o velho fica rico e abre uma casa de Prusti Trutas.


P.S.- Já repararam que só conheço os livros que é obrigatório ler na escola.
P.S.2- Como é obvio não comento "Os Maias"...

3 comentários:

Jasman disse...

Eu não li a aparição, nem sei do que trata...
Eu não li o Velho e o Mar, apenas li o resumo do Grilo e fiz um resumo meu... Tive melhor nota que o Grilo! :P
Os maias só li metade... Depois li akeles livros amarelos de resumos.
Prontos eu confesso que li a Perola mas só porque foi o primeiro... Depois vi que era um grande pato e passei a ler só MagaGinas e Cowboyadas do Patinhas...
Ah e do Groo também!
PS TATAÚGA!

Jasman disse...

O Grilo faz-me lembra o Professor Gay do South Park, Aquele que tem um boneco qu é um pau com uma camisola!

Marco disse...

Quem tinha espasmos era o 101. Coitado. Ter espasmos era o melhor que lhe podia acontecer. Sempre estava deitado a contorcer-se em vez de andar a fazer &%%#%$#"(coisas)