segunda-feira, setembro 05, 2005

Traumas e traumas...(stage 2)


Queria eu continuar um post que dá pelo titulo acima, que data de quarta-feira, Março 16, 2005. Não para ser o stage 2 mas sim com o intuito de relembrar coisas simples que quando nos põem a pensar ou a perguntar o seguinte: passaria por isto tudo outra vez?

Por mim, sem dúvida que sim. No entanto aconselho uma ida ao histórico de Março deste ano de modo a relerem o stage 1.

O stage 1 começou assim: "Para ler a abrir...com a mesma velocidade de uma cabidada..." e o stage 2 começa desta maneira:

Para ler a abrir...com a mesma velocidade de uma cabidada...

O enterro, o corcunda do enterro, os motoqueiros do enterro, o caminho das cabras pa 2ª secção, o zé e o varandas no bar, as cigarradas na recta, as mamas da bota, as sobrancelhas do milhano, as aulas a seguir ao almoço, as molhas e os livros e malas que ficavam a chuva uma semana, a passagem das camaratas para os quartos, a ida para a 3ª companhia e o prazer de formar á direita na parada e entrar pelas traseiras do refeitas, os primeiros assaltos ao refeitas, os testes que a malta de APEL pedia emprestados ao punk, o punk, o job, o pai do trombas, o cágado, o pato chonas, o tadão e o papinha, entre outros, as cadelas modelo que existiam, os assaltos ao vestiário das cades, as histórias de grandes orgias na sala do milhano, o jornal desportivo á 2ª, 4ª e 6ª, o primeiro café na segunda secção, o ginásio antigo e o justino dos atrasos, as futeboladas na jaula e a saida ao primeiro intervalo para ir ler os jornais no quiosque da frente, o retiro do chico e o ferro de engomar, a xunga nos intervalos por cima do gabinete do director, o sargento a controlar os lanches e as faltas, os atrasos as aulas depois da educação fisica, os armários de ferro das salas do secundário, a alcatifa das mesmas salas e o contraplacado das paredes, a net e o mirc do museu da républica, as bolas que estupidamente iam parar aos maristas dia sim dia não, a facilidade em inventar tangas ao ajudante da companhia para justificar atrasos, as primeiras futebolados do ano, os balneários por baixo do ginásio antigo, as futeboladas com bolas de basquete e andebol no polidesportivo e o baile que o amigo pereira levava (viva o slb), os segredos secretos do pereira nos colchões mais a preta da limpeza, os cromos da ACC ténis e a caça á bola de ténis, os testes de cooper no 1º periodo do ano lectivo ás oito da manhã, futeboladas á chuva no pelado, cheiro a pitéeu decente do retiro do chico e o muro antigo antigo da parada da 1ª.

Pá puto vai apalpar aquela cadela dos cabelos compridos...(façam uma pausa!)

A rampa de paralelos q a bota subia a cem á hora e a TP 508 a diesel não subia nem descia, o ellifoot nos intervalos das aulas de matemática, as revistas cor-de-rosa da enfermaria e a cadeira do sádico dos bigodes (dentista), a grossa da susana (secretária do DI), o citroen visa da mesma, o lanche da manhã em pleno inverno no 1º lance de escadas a apanhar sol, a nespreira, e as saudades dos peidinhos da avó para levar para as aulas de sapa, a sapa a chorar, a eunice a chorar, o xonas a chorar, o chinês a levar na tromba do 94 e do mendonça, as reuniões á volta da mesa de snooker, a cara de mau dos graduados no inicio do ano, o gel do johny, o badaloucas e uma gorda na cama do puto palos, os tigas do trapy no meu quarto, o pardal que sobreviveu a uma semana na minha gaveta a água e bolacha maria, o piriquito que aguentou dois dias, o feijão do parapeito da janela, os gajos que saiam sempre pela janela da camarata da terceira, o cubiculo do mesquita, as rectas entupidas no piso do meio e a janela que ainda hoje não existe, o velez a tomar banho na recta da segunda, o velez a dormir com o camões da biblioteca, a sala de apoio ao comando do batalhão ou melhor a sala do vergas e do agas, o bar na esquina para a lavandaria com o balcão à merceiro e o quadro eléctrico camuflado com uma fotografia de um copo com cerejas e gelo (existe sumo de cereja), uma única janela que não se podia abrir á pala das flores da Lidia segundo conta a Fernanda (eram muito amigas!!), os postigos com uma grade em forma de cruz que fazia lembrar a cela do conde monte-cristo, pedir autorização ao militar ou então ao professor para entrar no bar, não entrar no bar de camisa de desporto de poliyester, ir buscar cachorros e um sumol de ananás para o nascimento, ir cagar à recta enjaulada da quarta e levar com o bafo (tubagem caldeira) quente da merda (merda q já la estava), pá puto vai-me arranjar um lanche, pá puto vai-me fazer uma moca, a fussanga para encher sacos rotos nas torneiras do jardim e da sala de música, a pasta de dentes e o desmanchar das camas dos putos ou melhor a satisfação de acordar um puto ensonado com três quilos de pepsodent, 1 quilo de espuma de barbear e 4 litros de shampoo, os cocktails aos móveis verdes, as viagens á lua nos mesmos móveis e curso que o mangueiras tirou: "rally de móvel de ferro pelas escadas abaixo dado pelo instrutor finalista de contabilidade tripa", as cades de mayon e celulite nas festas do 25 de maio, os cromos do rappel e da escalada, os cromos que simulavam orientação na parada nestas mesmas festas, as idas para a ape e as vindas de rastos, a perseguição aos bandidos do graffiti e a consequente cowboiada ao pé do stand da skoda, os cromos que levavam espadas da esgrima e matracas feitas com as molas do trampolim para a porrada, a festa brava em alto dos moinhos com barrotes dos espaldares e caixotes do lixo publico a voarem, o iuri e a sua reunião sobre as lascas de merda nas sanitas da 2ª, a potência de braço para bombardear a parede da casa do lago com leites, maças, laranjas, doces de marmelo, querus, manteiga mimosa, queijo da vaca que ri (este tinha um significado especial), cabides, botas, facas do refeitas, livros de português e pilhas, a rodagem de um filme porno na parede das corrécias, os espólios dos assaltos ao refeitas que acabavam por dar direito a passa, o fernandes a aviar o povo ao estilo do break-dance, o gil pacifico, a sensação de impotência e ao mesmo tempo de que te tinhas tornado um serial-killer por teres falhado um saco de água fria e o puto se ter ficado a rir em pleno carnaval e finalmente a alegria de lutar pelo lado da quarta na batalha campal.

To be continued...

pá puto anda cá! pá puto, fica à consideração superior ok, mete a cara estúpido...

1 comentário:

Jasman disse...

E tanto ainda ficou por recordar...