terça-feira, março 15, 2005

Entrevista a Pedro Mantorras

Jornalista- Bom dia sr. Mantorras, eu venho aqui a sua casa por causa da entrevista
Mantorras- Ah, ok, entre e vista-se á vontade.
J- hmm, não compreendeu, é uma reportagem.
M- Qué, falar de portagens? Eu jogo bola.
J- Não, é que vou fazer-lhe umas perguntas pró jornal. Jornalista, percebe?
M- Vai por-me na lista? Qual lista? É racista?
J- (fdx) Não sou racista e não o vou por em nenhuma lista. Responda-me só aqui a umas perguntinhas.
M- Tá bem.
J- Como é que vai o seu joelho?
M- Não sei, pergunte-lhe.
J- Pergunto se tem sentido dores?
M- Odores? Sim sim, aquele manuel fernandes cheira a catinga que se farta; sabe comé né, só agora é que cresceu sovaco e ele inda não sabe o que é sabão.
J- Normalmente, usa-se desodorizante.
M- Sim, eu sei, é pras mãos antes de comer.
J- ???
M- e antes de uma f***, porque as mãos tão muito secas e não agarram bem.
J- hmm, bem, adiante. Você não vai á maratona?
M- Não, aquilo é muito mar-á-tona.
J- ?? Ok, costuma fazer algum tipo de preparaçãozinha antes do jogo?
M- Sim sim, eu preparo a Sãozinha antes do jogo pra esvaziar os bolas, pra correr mais depressa.
J- (ja tou farto desta merda)
Voz de dentro da casa: Pai, já não há cebola. (mantorras não ouviu) PAI CEBOLA!!
M- ché, porra, como é que eu passo’a bola se não tou a jogar?!
Voz de dentro da casa: fdx (baixinho)
J- Ouvi dizer que tem uma proposta do Japão. Confirma?
M- Não sei se já há pão, inda num vi o padeiro hoje.
J- Porra, ó mantorras, você é um bocadinho burro.
M- ???
J- Você é o jogador do momento na Luz. Tem noção disso?
Voz de dentro de casa: (mãe) Vai buscar cebola cara/**, preto não quer fazer nada, porra.
M- Já vou.
Voz novamente: Agora!!
J- Não respondeu. Você é o jogador do momento na Luz.
M- Oh Mãe!!
J- Pronto, o homem do momento se assim desejar.
M- ??
J- Você saiu destacado na capa dos jornais. Acha-se fotogénico?
M- Bom, num sei não. Você já ouviu falar dos genes?
J- Já. (tu queres ver que este otário..)
M- Bom, é que eu herdei do meu avô os gene da fotografia, por isso que sou foto-génico. Já o meu avô ficava sempre muito bem nas páginas do National Geografic.
J- (fdx, k cromo) Você é mais burro que o meu cão!
M- Cão? Tenho um, quer ver? É um Roté-vai-ler. Fiuu, Banana vem cá! Tem que ter cuidado que ele não tem estrela.
J- estrela?
M- sim, repare bem.
J- FDX, o cão não tem trela!!
M- Eu avisei, é. Eu disse.
J- Porra, vou mas é embora que você é estúpido como uma porta.
M- Quer boleia? Tenho ali um escarro.
J- tão, mas que merda.. tá-me a falar de escarras?
M- Ó otário, tenho ali um escarro, vê?
J- Aquilo? Ah, um carro!!
M- E eu que sou o burro..

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