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Nos ultimos tempos tenho ido ao cinema e reparei que há questões delicadas que têm surgido em diversos filmes.

É o caso da eutanásia que surgiu em filmes como Million Dolar Baby ou Mar Adentro que por acaso também foram os galardoados com os Óscares de Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro, respectivamente.

Por um lado, é humano acabar com o sofrimento constante de uma pessoa que está resignada a ficar numa cama para o resto da vida, por outro lado, não é éticamente correcto estar a tirar a vida a outra pessoa, porque se é Deus que dá a vida, então também é Deus que a tira e não os Homens, para além das repercussões que teria por todo o mundo (se pensarmos que muita gente vive com depressões, então também concluímos que as pessoas em vez de irem ao médico para se curarem, iam para pedir a morte. "Ó Doutor, faz favor, é que eu ando um bocado em baixo, por acaso não me podia receitar aí nada, tipo, pra.. morrer?").

Por isso, venho aqui em primeira mão no Saco Riscado, revelar a solução para este problema da eutanásia; solução que me ocorreu (acreditem se quiserem) quando estava a ver outro filme no cinema, o "The Ring 2". Já pensaram?

Uma pessoa quer acabar com a vida por esta ou aquela razão, ok, qualquer um de nós pode acabar com o sofrimento dessa pessoa sem grandes problemas em ser preso ou até ficar psicologicamente abatido, etc...

Como? fácil. Pegam na cassete da Samara e dão á pessoa que quer morrer. Ao fim de 1 semana, Pumba!, está morta. É certinho e infalível. O único senão é o rosto desfigurado da pessoa (quem já viu o filme sabe como é), mas como já está morta que se lixe.

O cinema põe os problemas, o próprio cinema os resolve. Impecável!!