quarta-feira, janeiro 19, 2005

...O Canto Nómada.

Acabo de me lembrar de um livro que li, faz este ano sensivelmente cinco anos. Chamava-se "O Canto Nómada" e é de um autor com o nome Bruce Chatwin.

Das muitas ideias que o livro nos transmite, há uma que se destaca das outras pela sua especial particularidade, de ser uma ideia cuja base é sem duvida um retrato do que é o piloto português, (leia-se piloto como todos os Toni Reis e companhias que utilizam os seus carros para impressionar os semáforos, zebras e paralelos das calçadas que existem nas nossas estradas-património da humanidade).

Basicamente a ideia desse tal de Bruce consitia no facto de ele afirmar, sustentar e nunca dar o braço a troçer quando dizia que os que viajam são mais felizes do que aqueles que não viajam, inclusivé os que trabalham viajando e consequentemente o seu oposto.

Se aplicarmos esta ideia aqui ao povo do hemisfério norte, perto de marrocos, cuja capital é a margem sul, onde o Presidente da Républica chama-se Alberto João e o ícon cultural é uma fusão entre Castelo Branco, Herman José e Frota. Podemos dizer que o povo tuga é impressionantemente feliz e que a sinistralidade rodoviária se deve ao facto de malta ser feliz e com isto perder a concentração durante a condução (não há outra razão!!!). Isto rebate as afirmações duns guardas que não conseguem ver a pila e que têm um bigode maior que o próprios pêlos do sovaco, que muitas vezes apanhamos dizer que os acidentes de devem ao cansaço e ao alcoól, sem esquecer os muitos carros onde não existência de rádio é o principal razão pelos acidentes.

Também se pode dizer que os portugueses são tão felizes ao volante durante a condução que quando ouves alguem a gritar contigo no meio do trânsito ele apenas te está a dizer "Como vai!, que bonito penteado!" ou "onde é que compraste essa gravata?" e etc (deixo as observações em relação ás senhoras reservadas á imaginação do leitor).

Finalmente quero apelar ao bom senso dos montes de merda que se vão candidatar ás eleições para não utilizarem, esta ideia ou argumento ou o que lhe quiserem chamar, como arma de arremeso político nem como de propaganda eleitoral, para não modificar o que está mal e assim continuarmos todos bem.

Fica á consideração superior...

1 comentário:

Jasman disse...

a vida é um pormenor